Segundo estimativa da OMS, (Organização Mundial da Saúde) ao menos 18, 6 milhões de brasileiros sofrem de algum transtorno relacionado a ansiedade, ou seja, quase 20% da população do nosso país. Isso coloca o Brasil no topo do ranking entre os países mais ansiosos do mundo.
Dentre as principais razões para estarmos nesta posição, estão os estigmas relacionados a saúde mental, que geram preconceito e muita resistência a pedidos de ajuda. O fato é que a saúde mental ainda não é vista de maneira correta pela sociedade.
Ser saudável mentalmente não significa, apenas, ter ausência de doenças ou de transtornos mentais, uma das definições para este estado mental é muito mais sútil do que se possa imaginar. Para se ter de fato uma vida com bem-estar na maioria do tempo e, portanto, limitando a frequência de sensações como estresse ou ansiedade, é necessária uma capacidade de reação com respostas organizadas (ideias, pensamentos e emoções) às situações inesperadas.
Este é um grande ponto para reflexão.
Na maioria do tempo, você se sente preparado para responder de forma adequada às situações de estresse da vida cotidiana ou sai de casa com sua mente ligada no “piloto automático” reagindo, muitas vezes, de maneira arriscada ou que te façam se sentir arrependido no instante seguinte?
Se você acredita que não esteja reagindo da forma como deveria, não se sinta sozinho, estamos todos no mesmo “barco”. A forma como a sociedade contemporânea se organizou, tem nos levado a uma crescente epidemia de problemas relacionados a saúde mental. Diariamente, seguimos em uma constante busca pelo crescimento e desenvolvimento, seja ele profissional ou pessoal. Em resumo, nos tornamos obcecados por alto desempenho, alta performance, reconhecimento externo por nossos “feitos” e recompensas imediatas.
O resultado? Estamos cada vez mais cansados, estressados, desequilibrados emocionalmente e, claro, ansiosos.
